Renato Stockler
Jornalista por formação e fotógrafo por encantamento, Renato Stockler segue movido pela capacidade que a luz tem em tornar o que é aparentemente comum em algo extraordinário, mas também impulsionado em criar documentos e narrativas contemporâneas sobre questões ambientais, sociais e humanitárias.
A partir de práticas e agendas positivas de organizações e iniciativas populares, a fotografia e os projetos audiovisuais se tornaram expressões centrais para a execução de um propósito definido: estimular o debate visual, através do respeito e da escuta daqueles que vivem diferentes realidades dentro de um mesmo território. Esse é o lugar que a fotografia ocupa no seu processo criativo e onde Renato deposita atenção e olhar crítico.
Renato é paulistano nascido em 1978. Jornalista graduado pela PUC-SP e fotógrafo desde 2001. Em "Terrão de Cima", a imagem de um campo como um oásis na paisagem urbana transforma o vermelho da terra em palco para a resiliência do futebol popular e comunitário. Espalhados pelas várias Vilas e Jardins da capital paulista, são campos onde a união é a essência maior do futebol. Mesmo diante de todas intempéries sociais e políticas, o terrão é o “futebol da realidade”, afastado dos holofotes dos grupos de comunicação, distante de relações sociais mediadas pela imagem: a crueza dos terrões não cabe em um espetáculo midiático. No terrão quem é, é.
Sobre o ensaio "Mar Defeso", a visão aérea dos espaços é algo que permite contextualizar a compreensão sobre um ecossistema, desde sua presença e força, até os impactos gerados por mudanças climáticas ou pela ação humana. Em contrapartida, o grafismo em recortes permite desconstruir a visão documental, criando novos cenários e possibilidades de visualização de determinados territórios. Assim, foi inevitável o encantamento com a vista: os pequenos recortes que parecem ser construídos de forma aleatória na paisagem se misturam a ponto de criar texturas próprias, em um ponto de vista que a visão horizontal não possibilita. São tanques em formato de piscinas gigantes que do alto se encaixam em um quebra-cabeças não linear como as paisagens cubistas. Mas estas, são reais.
A partir de práticas e agendas positivas de organizações e iniciativas populares, a fotografia e os projetos audiovisuais se tornaram expressões centrais para a execução de um propósito definido: estimular o debate visual, através do respeito e da escuta daqueles que vivem diferentes realidades dentro de um mesmo território. Esse é o lugar que a fotografia ocupa no seu processo criativo e onde Renato deposita atenção e olhar crítico.
Renato é paulistano nascido em 1978. Jornalista graduado pela PUC-SP e fotógrafo desde 2001. Em "Terrão de Cima", a imagem de um campo como um oásis na paisagem urbana transforma o vermelho da terra em palco para a resiliência do futebol popular e comunitário. Espalhados pelas várias Vilas e Jardins da capital paulista, são campos onde a união é a essência maior do futebol. Mesmo diante de todas intempéries sociais e políticas, o terrão é o “futebol da realidade”, afastado dos holofotes dos grupos de comunicação, distante de relações sociais mediadas pela imagem: a crueza dos terrões não cabe em um espetáculo midiático. No terrão quem é, é.
Sobre o ensaio "Mar Defeso", a visão aérea dos espaços é algo que permite contextualizar a compreensão sobre um ecossistema, desde sua presença e força, até os impactos gerados por mudanças climáticas ou pela ação humana. Em contrapartida, o grafismo em recortes permite desconstruir a visão documental, criando novos cenários e possibilidades de visualização de determinados territórios. Assim, foi inevitável o encantamento com a vista: os pequenos recortes que parecem ser construídos de forma aleatória na paisagem se misturam a ponto de criar texturas próprias, em um ponto de vista que a visão horizontal não possibilita. São tanques em formato de piscinas gigantes que do alto se encaixam em um quebra-cabeças não linear como as paisagens cubistas. Mas estas, são reais.
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